Parece que perdemos o que é ser mulher ao longo do tempo

Publicação de 20/08/2014:

 PENSAMENTO DO DIA:    

Parece que perdemos
o que é ser mulher ao longo do tempo

Há alguns anos o conceito de mulher era bem defendido pela categoria feminina. Não só pelo fato de que elas orgulhosamente colocavam bobes no cabelo e viviam em um universo longínquo da chapinha e da progressiva de chocolate, sem nenhuma história ou sintomas de depressão, mas também pelo fato de serem felizes e realizadas com elas mesmas. 'BB Cream', 'CC Cream', eram realidades distantes, então apostavam no poder milagroso e multifuncional da minâncora, e o santo remédio branco parecia lhes bastar. Hoje a mulher tem sua 'necessaire' lotada de sérum anti-idade que promete 'rejuvenescer até defunto', mas está completamente insatisfeita consigo; concordam?
Passam pela crise dos 15, dos 20, dos 30 anos, mas há quem tenha experimentado complexo até quando tinha apenas 10 anos. Independentemente da idade, parece que as mulheres de hoje partem para dois extremos em busca de encontrar um pouco de valor; ou começam a agir como um homem para afirmar que não é um ser frágil, ou apostam no extremo de que chamam de "a arte de ser mulher", buscando se sentirem seguros por meio de uma série de atitudes supérfluas, que falaremos mais adiante em um outro dia...
Quando opta por engolir a "cartilha da mulher independente" com considerações restritas de que, para alcançar seu lugar ao sol, precisa pensar como um homem e até se vestir como um, o resultado são mulheres "azedas" e avessas à submissão, já que gostam de mostrar quem é que "manda no pedaço". Agora caso não queira fazer parte desse grupo seleto, elas escolhem participar da "sociedade da mulher mumificada", recorrendo a plásticas e tratamentos estéticos que prometem esticar e levantar tudo o que se possa imaginar. O 'manual' incentiva exibir o que está bonito, usando roupas mais curtas do que as que encontramos na sessão infantil. Elas fazem o que podem e o que não podem na tentativa de se satisfazer. Exagero?

(Por: Cristina Cardoso, Adaptado pelo escritor paranaense Jalil Kamel Elias Bou Assi)

Fraternalmente,

Discípulo Elias 

Grupo Fraternidade EMC.

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